Manaus – Há poucos dias das eleições municipais que antecedem a escolha do representante, que ocupará nos próximos 4 anos, o cargo mais alto do poder executivo na cidade de Manaus, campanhas políticas fazem de tudo para que seus candidatos sejam os eleitos pelo povo.
Entretanto, de acordo com recentes denúncias, alguns candidatos estão mais para marionetes nas mãos de aproveitadores, do que para bons representantes do povo. Manipulados e sem vida própria, estão padecendo nas mãos dos seus manipuladores.
Esse é supostamente o caso do candidato à prefeitura de Manaus, pelo Podemos, Amazonino Mendes. Liderando nas pesquisas de intenção de votos do manauara, o candidato tem sido apontado por membros do seu próprio partido como um fantoche. Insatisfeitos com a maneira que a liderança do partido e o vice Wiker Barreto (PSDB) têm coordenado a campanha, resolveram denunciar os citados por maus tratos.
Amazonino Mendes é um candidato idoso, com 80 anos de idade. Possui um quadro de saúde considerado de risco, pois é diabético e cardíaco. Não deveria, portanto, ser obrigado a passar horas no sol a pino e, em longas caminhadas pedindo voto e, sobretudo, diante do cenário de pandemia ocasionado pela covid-19, o candidato não deveria estar exposto aos riscos de contrair a doença.
Mesmo assim, o candidato a vice na mesma chapa Wilker Barreto e, o restante da equipe, não têm poupado Amazonino em nada. Segundo informações dos bastidores da política amazonense, Barreto, é o mais interessado na vitória do “Negão”, pois é ele quem deverá assumir o posto, caso Amazonino seja eleito.
Outro forte aliado do grupo, que está por trás da forma negligente que Amazonino Mendes têm sido tratado, é o Senador Eduardo Braga, que segundo fontes, já formou aliança com Barreto para comandar a cidade nos próximos anos. O bem estar do candidato parece que é o que menos importa nesse momento crucial de campanha. Caberia aos órgãos competentes uma investigação para aplicar a Lei do Estatuto do Idoso, que nesses e em outros casos protege o cidadão senil.
Diante do exposto, fica a reflexão, será que a briga pelo poder vale mais que a vida?