Coronel Menezes não convence como candidato a prefeito; Bolsonaro é usado como “amuleto da sorte”

A pouco mais de uma semana do primeiro turno das eleições municipais 2020, candidatos à prefeitura de Manaus, disparam as suas armas em direção ao Poder Legislativo. Enquanto alguns pretendentes trabalham na linha de frente da campanha, outros, ficam à sombra dos partidos e legendas.

O Coronel reformado Alfredo Menezes (Patriotas), candidato a prefeito, vem sendo criticado pelos eleitores por apresentar poucas ou nenhuma proposta de campanha. Algo que já era esperado no meio politico pelo fato de o coronel não ter realizado um bom trabalho enquanto titular da superintendência da Zona Fraca de Manaus (Suframa), cargo que foi exonerado pelo presidente da República Jair Bolsonaro.

Menezes saiu da Suframa por suspeita de ilegalidade na gestão, em meio à polêmicas, o deputado federal Marcelo Ramos (PL), cobrou dos órgãos fiscalizadores que investigassem o caso, em defesa da Zona Franca de Manaus.

O fato é, que Menezes se apropria de uma suposta vantagem em torno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente, é compadre de Menezes, e, tão somente por isso, é considerado seu “amuleto da sorte”, fazendo Menezes acreditar em um apoio incondicional do chefe do Executivo. No entanto, se isso fosse verdade, Menezes não teria sequer sido demitido do cargo da Suframa.

Outro ponto negativo na corrida eleitoral de Menezes, é o seu vice. O Delegado da Polícia Civil Costa e Silva, não é um nome considerado forte pelos grupos políticos, nunca atuou na esfera política e, é envolvido em casos de violência e importunação sexual.