Não é de hoje que líderes espirituais e religiosos são envolvidos em escândalos de toda ordem, os ‘falsos profetas’ têm se apropriado da confiança dos fiéis e se infiltrado cada vez mais na política, para que, dessa forma, possam ‘meter a mão’ nas verbas públicas sem levantar suspeita.
Quem se aplica à descrição, é o pastor, vereador e candidato à reeleição Dante Souza (PSDB), suspeito de ser o principal mandante do suposto esquema de pagamento de propina relacionado ao sistema funerário oferecido pela Prefeitura de Manaus, o SOS Funeral, que ficou conhecido como a “máfia dos caixões”.
As últimas denúncias sobre o esquema, divulgadas no ápice da pandemia do novo coronavírus, no mês de maio, resultaram na operação “Máfia dos Caixões”, deflagrada na manhã desta terça-feira, 3, pela Polícia Civil do Amazonas (PC/AM).
Na operação, o ex-diretor financeiro da Secretaria da Mulher, Assistência Social e Cidadania, identificado como Maronilson Barros Monteiro, é o principal alvo. Investigado por corrupção passiva, “Mauro” foi alvo de busca e apreensão, em sua residência, por fazer cobranças indevidas de valores a empresários, que forneciam urnas para o programa SOS Funeral, da Semasc. Ele é acusado de cobrar até R$ 100 mil, no esquema de propina.
Entretanto, a principal suspeita do esquema que estaria ocorrendo desde 2017, recai sobre o pastor e vereador Dante Souza (PSDB), que segundo fontes policiais, é o principal mandante da ‘Máfia’.
Pouco antes de ser alvo de mandado de busca e apreensão, ocorrido na recente operação policial, Maronilson, mais conhecido como “Mauro”, era o “braço direito” e trabalhava ativamente na campanha eleitoral 2020, do candidato à reeleição, pastor e vereador Dante Souza (PSDB). Além de ser o principal responsável pela negociata e cobrança ilegal do suposto esquema.
De acordo com informações dos bastidores da política, o vereador e candidato à reeleição Dante Souza, pode ser preso a qualquer momento.