#tbt vítima de armação, Alfredo Nascimento foi inocentado pela PF, após ser acusado de fazer parte de esquema de propina

O ano é 2011, o então ministro dos transportes, Alfredo Nascimento (PR/AM) entrega uma carta à presidente Dilma Rousseff pedindo a demissão imediata da pasta. Alfredo era alvo de uma série de denúncias de cobrança de propina e superfaturamento em obras do ministério.

As denúncias foram divulgadas na imprensa nacional e a repercussão provocou o afastamento de quatro funcionários da cúpula do ministério. Reportagens no Jornal Nacional, Revista Veja e, O globo foram alguns dos veículos que transmitiram um dos maiores escândalos envolvendo o Ministério dos Transportes.  

O que ninguém esperava era o revés da situação, que acabou por inocentar o ex-ministro.

Na reportagem veiculada no Jornal Nacional, no dia 05/05/2012, o esquema é desvendado.

Escutas telefônicas gravadas pela Polícia Federal, mostraram que, dois meses antes da saída de Alfredo Nascimento, o bicheiro Carlinhos Cachoeira e Claudio Abreu, na época diretor da Delta Construções, tramaram a queda de Alfredo e Luiz Antonio Pagot, então diretor-geral do DNIT, que teria contrariado o esquema montado para favorecer a construtora Delta.

À época, o deputado Sandro Mabel declarou que não se relaciona com Carlinhos Cachoeira e que não pode responder por conversas das quais não participou.

O ex-ministro Alfredo Nascimento disse que sempre acreditou que a verdade sobre os acontecimentos que provocaram a demissão dele iria aparecer.

E não demorou.

Alfredo Nascimento  foi prefeito entre os anos de 1997 e 2004 e ministro dos Transportes por três vezes, e se declara um ótimo gestor púbico. 

“Eu fiz a BR 174 e deixei 60% da BR 319 pronta e ninguém quis dar continuidade. Agora, a rodovia é a bandeira de todos os candidatos, mas eu desafio qualquer candidato a dizer que colocou R$1 nesta nesses últimos 15 anos”, afirmou certa vez em entrevista.

A candidatura de Alfredo Nascimento à Prefeitura de Manaus já foi oficializada, e, se eleito, será a terceira vez que ele irá governar a capital do Amazonas.