Da redação
MANAUS – Após ser condenado a devolver R$ 27,9 milhões, agora a família Oliveira pode perder a gestão comandada por mais de duas décadas, o Sindicato dos Rodoviários de Manaus. Isso porque, uma decisão proferida nesta terça-feira, 26, pelo juiz Lucas Pasquali Vieira, substituto da 2ª Vara do Trabalho de Manaus, prepara as condições para que Givancir Oliveira, presidente da entidade, sejam afastados do sindicato.
A decisão do juiz ocorreu em embargos de declaração propostos por Givancir. Esse recurso foi em um processo, que começou no dia 24 de abril de 2014. Com esse instrumento, o presidente contestava omissão e contradição da sentença milionária que estava sobre ele.
A decisão se estende a seus irmãos e outros membros do sindicato e a principal fundamentação era a de que ele não presidia o sindicato no período de 2009 a 2013. O sindicato também opôs embargados, alegando uma série de irregularidades da Justiça trabalhista.
Lista de acusações:
Em 2020, Givancir foi preso acusado de matar um rapaz de 24 anos de idade e tentar contra a vida de um travesti que trabalhava em sua casa, tem mais uma acusação para se defender.
Em 2021, foi denunciado pelo promotor de Justiça de Iranduba Leonardo Abinader Nobre de estupro contra uma menina de 12 anos de idade.
O caso veio à tona após Givancir ter sido preso pela morte de Bruno Freitas Guimarães e a tentativa de homicídio contra Thelssy dos Santos Freitas.