A defesa de Rose Miriam, que briga pela herança de Gugu, desde a morte do artista em 2019, apresentou um novo documento à ação judicial. No documento Gugu Liberato reconheceria Rose “como sua companheira de muitos anos”.
Feito nos Estados Unidos, o documento declara que Rose tinha uma união estável com Gugu. Se for reconhecido, o atual testamento pode ser anulado e Rose ter direito à metade do patrimônio do artista.
Rose Miriam se mudou para os Estados Unidos com os filhos em julho de 2015. No ano seguinte, Gugu entrou com o pedido de greencard, visto permanente de imigração, para ela e os filhos, alegando a doação da quantia de 500 mil dólares para ela, quando então teria redigido o documento.
A declaração, em inglês, passou por uma tradução juramentada a pedido da defesa de Rose Miriam e é considerado pela defesa dela como o “Santo Graal” das provas que rolam na Justiça sobre o caso. Nele, Gugu afirmava que Rose era sua “companheira de muitos anos e mãe dos três filhos”, perante o governo dos Estados Unidos, sob pena de perjúrio.
Os advogados da família de Gugu, que representam os filhos e sobrinhos do apresentado, afirmam que as novas provas não passam de “fanfarronices para induzir ao erro a opinião pública.”
Rose Miriam não é citada no atual testamento. A família de Gugu afirmou que um documento, assinado por ela em 2011, diz que a relação entre ela e o apresentador era apenas para a criação dos filhos.
A defesa de Rose afirma ainda que deve pedir a anulação do testamento e a reserva de bens, para que parte da herança não seja gasta até que a ação na Justiça chegue ao fim. Ressalta ainda que Rose Miriam prometeu doará todo o valor para os filhos e ficará apenas com uma parte substancial para o próprio sustento.
Rose é mãe dos três filhos de Gugu: as gêmeas Sofia e Marina, de 16 anos, e João Augusto, de 18.
