Nesta quinta-feira (10), o jogador Robinho será julgado em segunda instância por crime de estupro coletivo ocorrido em 2013 numa boate em Milão. Ele foi condenado a nove anos de prisão em primeira instância.
A decisão pode ser dada hoje até o final do dia no país europeu, mas ainda cabe recurso em terceira instância. Somente após o julgamento na corte de Cassação, terceira instância, a pena aplicada pode ser executada.
Entenda o caso
Robinho, Falco e outros quatro brasileiros teriam participaram do estupro de uma jovem albanesa na madrugada de 22 a 23 de janeiro de 2013, numa boate de Milão chamada Sio Café.
Naquela noite, a vítima comemorava seu aniversário de 23 anos. Como Robinho e Falco se encontravam na Itália na época das investigações, foram ouvidos e notificados de que seriam processados. Os outros quatro que teriam participado do crime não puderam ser notificados pois não se encontravam na Itália no momento da conclusão das investigações.
No entanto, Jairo Chagas, músico que tocava na noite do crime na boate milanesa, foi denunciado por falso testemunho, já que teria dado informações inverídicas às autoridades. Sua audiência está marcada para 14 de março de 2021, e o procurador responsável pela acusação é Stefano Ammendola, o mesmo que denunciou Robinho na primeira instância.
Segundo a sentença de primeiro grau que condenou o jogador, “não existem contradições das testemunhas ou declarações confusas nas conversas telefônicas. A única declaração contrastante foi a do músico Jairo Chagas que, durante o seu depoimento, no dia 28 de setembro de 2017, negou ter assistido ao crime, embora tenha admitido o contrário em conversa interceptada”.
Durante todo processo o jogador se diz inocente e espera provar isso no julgamento em segunda instância.