Rio confirma primeiro caso de varíola dos macacos em prisão

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou, hoje (2), o primeiro caso do vírus da varíola dos macacos (Monkeypox) em uma unidade prisional do Rio de Janeiro. A paciente, que não teve o nome divulgado, está isolada e recebendo tratamento médico.

Além dela, uma ação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp) identificou mais seis casos suspeitos.

A Seap informou que, após o ocorrido, todos os protocolos de vigilância sanitária foram ativados e os funcionários foram orientados sobre as medidas de prevenção que precisavam ser tomadas.

Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, na quinta-feira (1) foram registrados 5.197 casos confirmados e 5.320 casos suspeitos da doença no país. As orientações repassas pelos órgãos de saúde é que as pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos. Os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Em seguida, lesões na pele se desenvolvem no rosto e se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais.

As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai, elas podem ser extremamente dolorosas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as crianças e gestantes são consideradas grupos de risco para a varíola.