Reivindicações por melhores condições reuniu mulheres em ato de manifestação em frente ao Compaj

Cerca de 50 mulheres se reuniram, na manhã desta terça-feira (02), em frente ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim ( Compaj), que está localizado no KM 8, da rodovia BR 174. Elas faziam uma ato com cartazes, reivindicando melhores condições para os encarcerados. As mulheres alegam ainda, que rivais de uma facção criminosa foram colocados juntos, e que temem uma rebelião.

As mulheres (mães, companheiras e irmãs de internos) alegam que os apenados não estão tendo os direitos garantidos. Entre as reinvindicações estão: a super lotação das celas, problema, aliás, que acontece em todas as penitenciárias do país – e a falta do banho de sol – cuja execução é simples e provoca impacto no sistema imunológico e proliferação de doenças de pele e respiratórias. Tão necessárias para o momento em que a pandemia de covid-19 só agrava em locais de aglomeração e que sinalam dignidade humana.

Sem contar que a prevenção garante a diminuição dos custos de manutenção do sistema prisional.

“Sempre foi horrível essa situação dos internos. Mas agora está muito pior”, disse uma das manifestantes, de nome preservado. Ela disse ainda, que há 4 anos o marido está encarcerado e se ela não buscar os seus direitos, tudo fica ainda pior.

“As celas são lotadas e quentes. E colocaram 25 detentos da facção criminosa que gosta de matar ‘misturados’, para eles se matarem ” revelou.

A rebelião que ocorreu em 26 de maio, de 2019, cerca de 15 detentos foram assassinados no Complexo penitenciário. O fato ocorreu logo após uma briga entre internos no horário de visita. Devido a isso, que os familiares solicitam a retirada dos 25 internos, que podem a provocar uma nova chacina.

A Ouvidoria da Seap, enviou nota dizendo que não reconhece tal situação e que todas as normas e critérios são realizados conforme notas técnicas, tomando todas as providências necessárias para o momento.