Rafael Fernandez acusado de matar Kimberly fica calado durante audiência em Manaus

Realizada por videoconferência a audiência para instruir a Ação Penal, que tem como réu Rafael Fernandez Rodrigues, acusado da morte de Kimberly Karen Mota de Oliveira, de 22 anos, ex-miss Manicoré, aconteceu nesta sexta-feira (19), em um apartamento localizado na Avenida Joaquim Nabuco, no Centro de Manaus.

A 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus foi a responsável por concluir a audiência, onde foi ouvida uma testemunha de defesa e o interrogatório do réu, que se manteve calado.

Rafael optou por não responder as perguntas da promotora de Justiça Clarissa Moraes Brito e do juiz Anésio Rocha Pinheiro, sumariante do processo. A defensora pública Ellen Cristine Alves de Melo não fez perguntas.

Rafael, que está preso no Centro de Detenção Provisória Masculino 1 (CDPM 1), foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE/AM) como incurso nas penas do artigo 121, § 2.º, I (motivo torpe), IV (recurso que tornou impossível a defesa da ofendida) e VI (feminicídio) do Código Penal.

Próximos passos

Após o encerramento da audiência de instrução e julgamento desta sexta-feira, o juiz de Direito Anésio Rocha Pinheiro abriu prazo de cinco dias corridos para a apresentação das Alegações Finais por Memoriais pelo Ministério Público do Estado do Amazonas. Após a apresentação, a defesa terá o mesmo prazo para suas Alegações Finais por memoriais. Finalizada esta fase, o magistrado poderá decidir pela pronúncia ou não do réu. Havendo a sentença de pronúncia, Rafael será julgado em plenário por um Júri Popular.

Kimberly Mota, 22, foi encontrada morta na madrugada do dia 11 de maio, no apartamento do namorado, no Centro da capital, com várias facadas no pescoço.