Amazonas – Durante votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de n°5, os ânimos se acaloraram na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), e deputados estaduais trocaram acusações e expressaram suas indignações referentes à proposta , nesta quinta-feira (03).
Na prática, a ‘votação surpresa’ da PEC visa alterar a data da votação que elegerá a nova mesa diretora da casa legislativa, incluindo o novo presidente da assembleia.
De um lado, as deputadas Joana Darc (PSC) e Alessandra Campelo (MDB) acusaram a medida de sobrepor o regulamento interno da ALE-AM, sendo posta como, por palavras de Alessandra, ”uma tentativa de golpe contra o governador do estado, WIlson Lima (PSC)”
A razão da indignação está na forma com que a proposta fora apresentada, de acordo com a deputada, sem o devido procedimento de apreciação do projeto, previsto na constituição do Amazonas, e no regulamento interno da casa legislativa.
Do outro lado, na oposição ao governo, Josué Neto (PRTB), Saullo Viana (PTB) e Roberto Cidade (PV), articulam passar a PEC na tentativa de minar o favoritismo de Alessandra Campelo à presidência da ALE-AM. A tentativa foi tida como uma forma de traição. “A história não perdoa traidores” afirmou Alessandra Campelo, e completou dizendo que trata-se de um ‘golpe orquestrado’.
