Uma advogada foi chamada de “galinha garnizé” por um promotor que ainda disse que a mulher iria fazer um “striptease” na sessão. A violência verbal contra a mulher ocorreu durante um julgamento sobre um caso de homicídio, no Tirbunal de Justiça de Minas Gerais.
Opromotor foi identificado como Francisco Santiago e a advogada criminalista como Sarah Quintetti Piron. O promotor era representante do Ministério Público estadual (MP-MG).
Os advogados Rodrigo Badaró e Rogério Varela, integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público, protocolaram reclamação disciplinar contra o promotor Francisco Santiago.
“Como se vê, ao invés de utilizar suas prerrogativas funcionais e o tempo da acusação para convencer os jurados, o Promotor de Justiça optou voluntariamente por dirigir ofensas à advogada Sarah Quinetti Pironi, que se encontrava no pleno exercício de sua função de previsão constitucional”, diz trecho da representação assinada pelos conselheiros.