De placa em placa, o número de sistemas que geram energia solar no Brasil dobrou em um ano: passou de 400 mil para 800 mil em operação; 76% estão instalados nas casas, principalmente no Sudeste e no Sul do país. E tem também as usinas de geração, a maioria no Nordeste. A associação que representa o setor pensa grande.
“A solar ainda é uma parte pequena da matriz elétrica brasileira, ela representa mais ou menos 2% nas usinas de grande porte e, nos telhados, se a gente soma isso, os telhados, ela passa a ser a 5ª maior fonte do Brasil com mais ou menos 6% de participação, mas ela tem potencial para nos próximos anos crescer para se tornar a fonte número um do Brasil”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Tudo que tem no galpão de uma empresa que comercializa geradores solares já tem dono. E parte do que está chegando da Ásia para o Brasil de navio também; 80% dos componentes são importados e a empresa diz que, se não fossem os problemas de produção na China, conseguiria vender ainda mais. Nem o dólar nas alturas atrapalhou os planos de expansão.