Presidente diz que fascistas e direita tentam barrar sua reeleição em 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (29), durante agenda em Minas Gerais, que grupos da extrema-direita e setores “fascistas” têm realizado reuniões secretas com o objetivo de derrotá-lo nas eleições de 2026.

“Tem muita reunião acontecendo na calada da noite. Todo mundo tentando se unir: a extrema-direita, os fascistas, todos querendo encontrar um jeito de derrotar o Lula. Minas Gerais é estratégico. Eles querem se alinhar, inclusive com o governador Romeu Zema (Novo)”, declarou o presidente.

Lula ainda previu uma disputa acirrada no próximo ano:
“Podem fazer o que quiserem, porque a disputa será muito forte. Teremos que escolher para quem queremos governar: se para a Faria Lima, em São Paulo, para os banqueiros, ou para o povo brasileiro.”

O presidente esteve em Minas para inaugurar o trecho 3 do corredor viário e anunciou novos recursos para obras de mobilidade urbana.

Na ocasião, Lula criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos tentando articular sanções contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O petista classificou o parlamentar como “um dos maiores traidores da pátria do mundo” e reforçou a necessidade de cassação do seu mandato.
“Ele não pode exercer o mandato remotamente. Já conversei com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e outros deputados: é essencial cassar Eduardo Bolsonaro. Ele será lembrado como o maior traidor da história do país. Sai do Brasil, vai para os Estados Unidos e passa a mentir sobre a nossa nação. As acusações que Trump fez ao Brasil para justificar tarifas são totalmente falsas”, afirmou.