Da Redação
MANAUS – Sete supostos integrantes de uma organização criminosa, envolvidos em um suposto esquema de tráfico de drogas no município de Rio Preto da Eva (distante 80 quilômetros de Manaus), estão sendo procurados pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
São eles: Ana Paula Caldeira de Medeiros, 33, Carlos Augusto Guido dos Santos, 38, Francisco Gleisson Juca da Rocha, 30, Kadson Gerson da Silva Barbosa, 38, Karen Alves Pinheiro, 29, Keitiane da Silva Regis, 34, e Markson Mota da Silva, 31.
Onze suspeitos de tráfico de drogas foram presos durante a Operação Acéfalo, realizada nesta segunda-feira (18), sendo sete mandados de prisão preventiva, três de temporária e uma prisão em flagrante.
Também foram apreendidos dinheiro, revólveres, drogas e aparelhos celulares. O delegado Henrique Brasil, titular da 36ª Distrito Integrado Polícia (DIP), disse que os suspeitos integram organização criminosa e eram investigados há cerca de cinco meses.
Durante os meses de investigação, os policiais constataram que se tratava de uma organização criminosa, liderada por vulgo ‘Cabeça’, ligada a um grupo de âmbito nacional com sede no estado do Rio de Janeiro, e seus principais fornecedores de entorpecentes eram provenientes daquele estado.
Alguns dos suspeitos não foram encontrados, e por isso, o delegado acredita que os envolvidos tenham informantes dentro de órgãos públicos, uma vez que os dados foram vazados.
“Um exemplo de infratores dentro de órgãos públicos é a participação de Oziel no esquema criminoso. Ele era guarda civil municipal, e além de comercializar entorpecentes, também repassava informações das quais tinha conhecimento em função de seu cargo. Oziel foi preso juntamente com a companheira dele, Luciana, por armazenar maconha e oxi na casa deles”, relatou o titular da 36ª DIP.
“Batizamos a operação como “Acéfalo”, visto que trata-se de uma cabeça sem cérebro e/ou inteligência, a partir do momento em que começa a envolver-se com o tráfico de drogas, neste município”, explicou o delegado.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dos suspeitos, que denunciem pelo número (92) 99408-4662, o disque-denúncia da 36ª DIP, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). “A identidade do denunciante será preservada”, afirmou Brasil.
