PGE pede quebra de sigilo de Luciano Hang em ação sobre disparos em massa na campanha de Bolsonaro de 2018

A Procuradoria-Geral Eleitoral em documento enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defende a quebra do sigilo bancário e fiscal do empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da Havan, e de quatro empresas no período de 1º de julho a 30 de novembro de 2018.

Segundo a PGE há indícios de disparo em massa de mensagens no Whatsapp que favoreceram a campanha do então candidato Jair Bolsonaro em 2018.

As empresas Quick Mobile, Yacows, Croc Services e SMS Market, também estão sendo investigadas pelo mesmo motivo e também por terem sido financiados por Hang.

O suposto disparo indevido de mensagens pelo Whatsapp podem caracterizar abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação social. 

Por isso, o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, pediu ao TSE que julgue em conjunto as quatro ações de investigação judicial eleitoral (Aije) que pedem a cassação da chapa de Bolsonaro em 2018 pelos disparos.