O Brasil subiu ao pódio mais seis vezes, no quarto dia das Paralimpíadas de Tóquio. Além da medalha de prata de Thalita Simplício nos 400m rasos T11, a delegação brasileira conquistou mais dois bronzes no atletismo neste sábado (28). Houve, ainda, medalhas na natação, no judô e no tênis de mesa.
Julyana da Silva ficou em terceiro lugar no atletismo, no lançamento do disco F57, para atletas que competem em cadeira, com direito a recorde das Américas (30,49m).
Cícero Nobre entrou na competição como recordista mundial e bateu o recorde paralímpico, mas levou o bronze no lançamento de dardo F57, pois teve as marcas superadas pelo iraniano Amanolah Papi e pelo azeri Hamed Heidari, novo campeão paralímpico e recordista mundial.
Cátia Oliveira ficou com o bronze na classe 1-2 do tênis de mesa, após perder para a sul-coreana Su-Yeon Seo na semifinal. O Brasil tem outra chance de medalha de ouro ou prata na classe 10 da modalidade, após a classificação de Bruna Alexandre na semifinal.
O Brasil chegou à 10ª medalha na natação com o bronze do revezamento 4x100m livre misto S14, para nadadores com deficiência intelectual. O quarteto brasileiro foi formado por Ana Karolina Oliveira, Debora Carneiro, Felipe Vila Real e Gabriel Bandeira, que já havia conquistado um ouro e uma prata em Tóquio e ainda abriu a disputa com o recorde mundial dos 100m livre S14.
Lúcia Araújo faturou o bronze na categoria até 57kg no judô, vencendo por ippon a russa Natalia Ovchinnikova na decisão da medalha. O judô nas Paralimpíadas é disputado entre pessoas com deficiência visual.
Com os resultados deste sábado, o Brasil está em oitavo lugar no quadro de medalhas, com seis ouros, cinco pratas e 12 bronzes.