Michael Ryan, diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), informou nesta sexta-feira (23) que a compra de vacinas é assunto da “soberania nacional” dos países. Em resposta ao anúncio de Jair Bolsonaro de não adquirir a vacina chinesa, o representante disse “que o governo federal vai trabalhar no que é melhor para o Brasil”.
Ryan afirmou também, durante uma coletiva de imprensa, que cada país tem uma condição singular, tendo de ser observada a trajetória do vírus, mas que há atualmente uma “infraestrutura científica muito forte”, e que “as condições agora são melhores” do que no início da pandemia.
Novembro é o mês em que e que deve começar a disponibilizar dados sobre eficácia das vacinas, e em 2021, a instituição deve se posicionar sobre a recomendação de imunizantes específicos.
Os cientistas da OMS esperam que a distribuição seja de forma global, com a aplicação das vacinas em pessoas de grupos de risco. Do mesmo modo, o órgão defende a iniciativa Covax, acreditando ser a melhor opção para os países, inclusive o Brasil.