Novo auxílio emergencial já está em negociação

Uma nova proposta do auxílio emergencial está sendo preparada pelo Governo Federal. Desta vez seria para atender os trabalhadores informais não atendidos pelo Programa Bolsa Família.

A proposta deverá ter o nome de Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e para receber, o beneficiário deverá passar por um curso de qualificação profissional.

O Benefício de Inclusão Produtiva (BIP) deve pagar três parcelas de R$ 200 para pessoas de baixa renda que não estão incluídas no programa Bolsa Família e estão desempregada.

As negociações já começaram entre o ministro da Economia Paulo Guedes e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.

O objetivo é que o benefício seja imediatamente aprovado. Caso a pandemia perdure e seja necessário a prorrogação do benefício, uma “cláusula de emergência” que implica o congelamento de salários seria acionada para manter o equilíbrio fiscal:

“Se tiver um ano de guerra, teremos dois anos sem aumento de salário. Não podemos comprometer o futuro de filhos e netos”, assegurou Guedes. Tal medida teria que ser assegurada dentro da PEC do Pacto Federativo.

O benefício também deve ficar associado Carteira Verde e Amarela.

A Carteira Verde e Amarela foi proposta do governo Bolsonaro. A MP 905 prevê mudanças dos direito do trabalhador.

Entre as principais mudanças propostas estão a contratação de jovens de 18 a 29 anos em postos que recebam até um salário mínimo e meio, ou R$ 1.497, pelo prazo de dois anos .

Empregadores não pagarão alíquotas do Sistema S, do salário-educação e da contribuição patronal de 20% para a Previdência Social. A alíquota do FGTS passa de 8% para 2%. Em caso de demissão sem justa causa, a multa sobre o Fundo baixa de 40% para 20%.

E ainda redução de 34% nos impostos a ela vinculados. De outro lado, em casos de demissão sem justa causa, a perspectiva é que o trabalhador receba até 80% menos de verbas.

Empregadores também estarão isentos da parcela patronal para a Previdência. Para compensar, o governo deverá cobrar contribuições de quem recebe seguro-desemprego. Bancários, exceto operadores de caixa, perdem a jornada de seis horas. As demais funções só recebem horas extras a partir da oitava hora de jornada. O pagamento ao trabalhador a título de fornecimento de alimentação explicitamente deixa de ter caráter salarial, não incidindo sobre os valores, portanto, impostos trabalhistas.

Corretor de seguros, radialista, publicitário, sociólogo, químico e artista são profissões que tem sua regulamentação eliminada pela MP.

Informações retiradas da Folha e Brasil de Fato e grupo Globo