
As casas de apostas, conhecidas como “bets”, estão sob o olhar atento das autoridades brasileiras, e o Corinthians pode enfrentar mais um desafio relacionado ao seu patrocinador máster.
A Esportes da Sorte, bloqueada pelo governo federal para operar no Brasil, terá que pagar uma multa de R$ 100 milhões se o Corinthians optar por rescindir o contrato de patrocínio. O clube tem a liberdade de encerrar a parceria a qualquer momento, caso ocorra a nulidade da concessão ou a cassação da licença da empresa, conforme estipulado no artigo 5.2 do contrato.
Nesse cenário, o Corinthians receberia o valor da rescisão em até 10 dias a partir da data de cancelamento, independentemente de notificação prévia. O contrato também prevê condições que permitem a rescisão sem penalidades para o clube, incluindo cláusulas relacionadas à prevenção à lavagem de dinheiro e à conformidade antitruste.
Atualmente, Darwin Henrique Silva Filho, proprietário da Esportes da Sorte, é um dos principais investigados na Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco. A empresa é responsável pela maior parte do salário de Memphis Depay, a principal contratação do Corinthians, assumindo R$ 57 milhões dos R$ 70 milhões previstos no contrato do jogador.
Vale lembrar que a Esportes da Sorte não consta na lista das casas de apostas autorizadas a operar no Brasil a partir de 11 de outubro. O Ministério da Fazenda determinou que a empresa deve suspender suas atividades até essa data, após não ter cumprido as exigências estabelecidas no prazo. Outras casas de apostas que patrocinam equipes da Série A e B do futebol brasileiro, como Stake, Betvip, Dafabet e Reals, também foram bloqueadas.