Brasil – A jovem Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, vinha sendo ameaçada e manifestava seu medo em mensagens que enviou à família dias antes de ser morta em Deodoro, na zona oeste do Rio. O corpo da manicure, que estava grávida de oito meses, foi encontrado na linha férrea em Deodoro, sem o bebê, em setembro de 2020.
Os áudios, publicados pelo Extra, revelam que Thaysa achava que algo de ruim acontecesse com ela e a criança e, por isso, sua mãe, a psicopedagoga Jaqueline Campos, chegou a pedir para que ela deixasse a casa que dividia com uma amiga e se mudasse para outro endereço, com uma irmã. A ideia era que a jovem pudesse contar com alguém da família por perto.
Em uma das conversas enviadas cerca de uma semana antes do crime, a jovem expõe o medo de que algo errado acontecesse durante o parto. Em outro diálogo, conta que teve uma revelação na igreja, sobre coisas ruins que poderiam partir de outras pessoas.
“Deixa eu perguntar, a senhora conhece a Nossa Senhora do Bom Parto? Porque minha colega falou que era para mim (sic) comprar uma Nossa Senhora do Bom Parto”, diz Thaysa num dos áudios.
Chá de bebê
Com uma tia, ela conversa sobre a chegada da mãe e a casa que Jaqueline deixaria para ela e a irmã morarem. “Tia, a minha mãe, ela chegou, entendeu? Aí, a Raysa (irmã de Thaysa) falou que ela tem uma proposta pra gente. Tia, vou ter que ver, né? Vou lá amanhã, porque a Raysa falou para mim ir lá amanhã pra conversar com ela (a mãe)”.
Num dos últimos áudios enviados pela gestante, ela convida uma tia para o chá da bebê Ysabella. “Tia, não esqueça o chá de bebê. É dia 6 de setembro (de 2020). O convite está na tia Jamile”, avisou a jovem na mensagem.
Via: Metrópoles