Na última terça-feira (30), indianos foram às ruas para protestar contra o caso de uma menina hindu, identificada como Ankita, que foi incendiada e morta por um perseguidor depois de ter rejeitado a sua proposta de casamento. A crueldade do crime revoltou a população.
Durante os protestos, grupos hindus radicais pediram a morte do acusado, um muçulmano que segundo a polícia, morava na mesma região que a vítima, no distrito de Dumka, no estado oriental de Jharkhand. Como medida de segurança, as equipes policias limitaram o movimento de pessoas durante os atos.
Segundo informações, na terça-feira (23) o homem derramou querosene na vítima pela janela de sua casa enquanto ela dormia e ateou fogo. Ela foi socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu e morreu no último domingo (28).
As autoridades policias do país, que é conhecido pela alta taxa de violência praticada contra mulheres, estão investigando o caso. De acordo com Amol V. Homkar, porta-voz da polícia de Jharkhand, o acusado e um comparsa já foram presos.
“Depois da crueldade infligida a Ankita, sua morte fez com que todos os indianos abaixassem a cabeça de vergonha”, disse Rahul Gandhi, líder do principal partido da oposição no Congresso, em seu perfil no Twitter.
Foto: Reuters
