
Wenderson Rodrigues de Souza, fisiculturista que foi condenado pelo assassinato de Carla Gobbi, faleceu no último domingo (30) no Centro de Detenção Provisória de Vila Velha, onde estava detido desde o dia do crime. A Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) confirmou a informação e relatou que, de acordo com outros presos, Wenderson começou a se sentir mal.
Seus companheiros de cela imediatamente alertaram os policiais penais. Ele foi socorrido e levado à Unidade de Saúde do Sistema Prisional (USSP), mas chegou ao hospital sem vida.
A causa da morte do fisiculturista ainda não foi determinada, e a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou que todos os procedimentos legais estão sendo seguidos, incluindo a notificação às autoridades policiais e judiciais.
Wenderson, de 30 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por feminicídio após a conclusão do inquérito sobre a morte de Carla Gobbi.
A delegada Raffaella Aguiar, que liderou a investigação, destacou que o agressor não tinha qualquer vínculo com a vítima, mas cometeu o crime movido por um “menosprezo pela figura da mulher de modo geral”. A pena de Wenderson foi agravada pela presença da filha de dois anos de Carla no momento do crime e pela impossibilidade de defesa da vítima, fatores considerados na sentença.
O crime ocorreu em 10 de março, quando ele entrou na loja, e assassinou Carla, com uma facada no pescoço. Apesar de ter sido socorrida, a vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital no dia seguinte. Natural de São Gabriel da Palha, no norte do Espírito Santo, ela deixa marido e uma filha pequena.
Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela Guarda Municipal de Vila Velha, o criminoso foi capturado pelas câmeras de segurança da loja enquanto interagia com Carla. Momentos depois, ele a levou para os fundos do estabelecimento, onde cometeu o ataque brutal.
A Sejus ainda não divulgou detalhes sobre as circunstâncias exatas da morte de Wenderson Rodrigues de Souza. O caso segue sob investigação.