Morre de Covid-19, Paulinho Faria do Bumbá Garantido

O artista parintinense, e ex-apresentador do Boi Bumbá Garantido, Paulinho Faria, de 61 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (22), vítima da Covid-19. Ele estava internado em um hospital particular de Manaus após ter sido diagnosticado com a doença, no início desse mês. A sua morte foi confirmada pelo seu irmão, Zezinho Faria, por meio das redes sociais.

O corpo dele será sepultado em Parintins, a 369 Km de Manaus. O velório será realizado na Cidade Garantido, o horário ainda não foi informado pela família.

Considerado ‘Garotinho de Ouro’, Paulinho era natural da Terra do Boi Bumbá, Parintins. Era reverenciado pelos torcedores do Garantido e marcou a história do festival, também foi responsável por despertar a rivalidade entre os dois bois.

Paulinho acumulou, 26 anos como apresentador do Garantido, 24 vitórias no Festival Folclórico de Parintins. Devido um problema auditivo se afastou da apresentação.

Nota

Em nota, o presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato, e o vice-presidente Karú Carvalho, prestaram solidariedade aos familiares de Paulinho Faria, nesse momento de despedida de um amante da cultura.

“O Boi Caprichoso manifesta profundo pesar pelo falecimento do ex-apresentador do Boi Garantido, Paulinho Faria, que perdeu a vida para a Covid-19, aos 61 anos, nesta segunda-feira, 22 de fevereiro.

Agora, as cores dos bumbás de Parintins se vestem de luto para a despedida de uma pessoa que marcou a história do festival e acendeu a chama da rivalidade entre os bois.

A dor da perda de um ente querido transcende a disputa na arena do Bumbódromo, onde Paulinho Faria travou grandes embates e contribuiu com o engrandecimento da festa do boi”, diz a nota.

O prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia, também manifestou solidariedade, por meio de nota, nas redes sociais.

“Filho de Dona Maria Ângela, eternizada na história como madrinha do boi vermelho e branco, Paulinho Faria marcou gerações como apresentador na Baixa do São José. Conhecido pelos improvisos e uma narrativa riquíssima, mudou a forma de se apresentar o Festival. Nossa cidade perde um ícone do seu maior patrimônio, a cultura”, disse Bi Garcia.