Moeda americana fecha em queda após dados do desemprego no Brasil e sinais do Fed

O dólar comercial fechou em queda de 0,27% nesta sexta-feira (27), cotado a R$ 5,48, após atingir mínima de R$ 5,45 ao longo do dia. O movimento foi influenciado por dados econômicos divulgados no Brasil e nos Estados Unidos, além da decisão do Congresso de derrubar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O Ibovespa, por sua vez, recuou 0,18%, encerrando aos 136.866 pontos.

No cenário interno, o IBGE informou que a taxa de desemprego caiu para 6,2% em maio, o menor nível em dez anos, com 6,8 milhões de pessoas desocupadas. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu o recorde de 39,8 milhões. Já o IGP-M, medido pela FGV, registrou queda de 1,67% em junho, aprofundando o recuo de 0,49% visto em maio. O Índice de Confiança de Serviços, porém, apontou deterioração nas expectativas do setor.

Nos Estados Unidos, o índice de preços usado como base para decisões do Federal Reserve (Fed) subiu 0,1% em maio, repetindo o resultado de abril. Em 12 meses, a inflação ficou em 2,3%, acima dos 2,2% anteriores. Os gastos dos consumidores caíram 0,1% em maio. Apesar disso, os mercados reagiram positivamente: S&P 500 e Nasdaq renovaram recordes. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, indicou que a autoridade monetária pode cortar os juros duas vezes ainda em 2024.

Na semana, o dólar acumulou baixa de 0,75%, enquanto o Ibovespa teve leve alta de 0,18%. No ano, a moeda americana recua 11,27%, e o índice da B3 sobe 13,79%.