Ministra Damares Alves por meio de nota do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, divulgada nesta segunda-feira (21/9), nega que tenha agido para impedir o aborto legal da menina de 10 anos, que ficou grávida no Espírito Santo após ter sido vítima de estupro.
Damares afirma que não atuou para evitar o procedimento de aborto, mas fez apenas uma única chamada em vídeo com pessoas de São Mateus, município do norte do estado, onde a menina morava.
A assessoria da ministra declara que as informações sobre esse caso, publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, são “levianas”.
De acordo com a reportagem, a operação coordenada pela ministra tinha como objetivo transferir a criança de São Mateus para um hospital em Jacareí (SP), onde aguardaria a evolução da gestação e teria o bebê. O jornal também informa que assessores da ministra foram responsáveis pelos vazamentos de dados da criança.