
A empresária brasileira Naiara Vasconcelos, que vive nos Estados Unidos, levou um susto ao receber uma cobrança de US$ 7 mil (cerca de R$ 40 mil) após procurar atendimento no Hospital Winnie Palmer, em Orlando, na Flórida. Grávida de gêmeas, ela foi à emergência no início de maio com contrações regulares, mas acabou recebendo alta após uma hora, com diagnóstico de alarme falso de parto — mesmo assim, recebeu a conta dias depois.
“Me assustei com o valor. Toda semana fazia os mesmos exames no meu obstetra e pagava apenas US$ 12 de coparticipação”, contou Naiara, que tem seguro de saúde.
Paranaense, Naiara mora nos EUA com o marido há três anos e enfrentava uma longa jornada em busca da gravidez. Aos nove meses de gestação e com contrações a cada 10 minutos, o casal buscou atendimento de emergência. No hospital, ela passou por exames de pressão, monitoramento cardíaco das bebês e verificação da frequência das contrações. Sem dilatação, foi liberada em pouco tempo.
Mesmo com o plano de saúde, a coparticipação cobrada foi de US$ 956 (mais de R$ 5 mil). “Achei muito alto. Já usei a emergência antes e paguei US$ 200. Mas sem seguro, a conta total teria sido minha. Nos EUA, é indispensável ter plano de saúde”, reforçou.
Relato viral
Em 5 de maio, Naiara, que também é influenciadora digital, publicou um vídeo no Instagram relatando a situação. “Quando recebi a conta, quase voltei pro hospital, mas lembrei que seriam mais US$ 900”, ironizou. A postagem viralizou e gerou uma enxurrada de comentários, muitos surpresos com os altos custos da saúde nos EUA e comparações com o sistema brasileiro. “Quase nasceu de susto”, comentou uma seguidora. “Com uma conta dessas, qualquer um cairia pra trás”, disse outra.
Nascimento das gêmeas
No dia 12 de maio, uma semana após o episódio, Naiara deu à luz as filhas Joy e Liz por cesárea de emergência, após rompimento da bolsa. Os nomes foram escolhidos por seus significados: “joy” (alegria) e “Liz” (abundância de Deus). Naiara comemorou nas redes: “Foram seis anos tentando engravidar, passando por três transferências de embriões com fertilização in vitro. Hoje choramos de felicidade com elas nos braços. Valeu a pena esperar.”