Este sábado (15) termina o período de quarentena obrigatória, seguindo os protocolos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), de Monique Medeiros da Costa e Silva. Porém ela permanecerá em isolamento no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ao dar entrada no sistema prisional do estado, na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no dia 8 de abril argumentou “temer pela própria vida” caso fosse incluída no convívio com outras detentas.
Monique deverá continuar em um espaço individual da unidade, a cela de 6m quadrados, possui um beliche com colchonetes, pia, vaso sanitário e chuveiro de água fria. Ela retornou ao local em 30 de abril, após ficar 11 dias no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, onde recebeu tratamento contra a Covid-19.
A mãe de Henry foi diagnosticada com a doença após fazer exame de PCR no Ismael Sirieiro, para onde foi levada no dia 8 de abril. Ela foi presa, na ocasião, temporariamente, pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), juntamente com o namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e é investigada pelo assassinato de seu próprio filho, Henry Borel Medeiros, de 4 anos.
Em 7 de maio, o casal teve uma prisão preventiva decretada pelo crime pelos juízes Elizabeth Louro Machado, titular do II Tribunal do Júri.
Jairinho, após ser liberado do isolamento do Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, conhecido como Bangu 8, ocupa, desde o dia 29, um dos maiores espaços coletivos da unidade, com cerca de 70 metros quadrados, com capacidade para até 44 pessoas.
Porém, no local, estão atualmente outros cinco presos , entre eles, um arquiteto acusado de construir prédios para a milícia que atua na Muzema, um funcionário do aeroporto internacional que teria permitido a entrada de drogas no estado e um suposto fraudador de benefícios do INSS.
