Mais dois são presos suspeitos de envolvimento em morte de adolescente de 14 anos

Dois homens identificados como Diego da Silva Correa, conhecido como “Dieguinho” e Paulo Washington de Castro, vulgo “Shelry”, foram presos na tarde de sexta-feira, 16. Os homens são suspeitos de envolvimento na morte do adolescente  Isac Garcia dos Santos, de 14 anos, em Manaus.

“Dieguinho” se entregou à polícia, já “Shelry” foi preso na rua Santa Rosa, bairro Morro da Liberdade, zona Sul da Capital , após denúncias anônimas.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a equipe de investigação recebeu denúncias da população, por meio do disque-denúncia da especializada, informando o paradeiro de “Shelry”.

“Logo após recebermos a denúncia, uma equipe se deslocou ao local informado e conseguiu efetuar a prisão do indivíduo, que estava na casa de um dos familiares. Já ‘Dieguinho’ se apresentou à sede da delegacia”, detalhou a autoridade.
As prisões de “Dieguinho” e “Shelry” são a continuidade a Operação Cantagalo que já havia prendido quatro suspeitos de participação na morte de Isac Garcia. O crime ocorreu no dia 17 de junho deste ano, e o corpo foi localizado no dia 20 do mesmo mês, em uma área de mata do conjunto Braga Mendes, bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus.

“Dieguinho” e “Shelry” e irão responder por homicídio e serão encaminhados à audiência de custódia, na qual ficarão à disposição do Poder Judiciário.

ENTENDA O CASO

Na semana passada, a polícia realizou a Operação Cantagalo que resultou nas prisões de Josinelson Reis, 26, conhecido como “Nelsinho”; Luis Gustavo Xisto, 21, chamado de “Gustavinho”; Maik de Oliveira, 23, o “Macaxeira”; e Willians Soares, 31, conhecido como “Suarez”, que integram um grupo criminoso responsável pela morte de Isac Garcia dos Santos, 14 anos.

De acordo com o adjunto Danniel Antony, titular da especializada, a vítima foi sequestrada no bairro Jorge Teixeira, zona leste, por volta das 22h do dia 17 de junho . O grupo de criminosos deduziu que o adolescente era uma espécie de “olheiro” de um grupo criminoso rival.

“As diligências foram tomadas e, mais uma vez, conseguimos realizar uma investigação exitosa com a prisão dos infratores envolvidos nos crimes violentos contra o adolescente”, disse a autoridade policial.