Mãe é suspeita de fingir doença terminal da filha por doações

Uma mulher chamada Lindsey Abbuhl, está sendo investigada pela polícia de Ohio, nos Estados Unidos, suspeita de inventar uma doença terminal para a filha de 11 anos, a fim de arrecadar doações. Com o dinheiro Lindsey fez várias viagens, hospedagens e outros gastos.

Lindsey organizou eventos beneficentes, com torneios de boliche e de softbal, alegando que eram para o “tratamento” da filha. Ela também buscou suporte psicológico da Agência de Proteção às Crianças do estado, a fim de que a menina aprendesse a “lidar com a própria morte”. Segundo informações do Daily Mail, uma ONG que se dedica a realizar os últimos desejos de crianças pagou uma viagem ao parque aquático Sea World.

Porém, exames médicos recentes evidenciaram que a criança não sofre de nenhuma doença grave e a própria criança teria revelado às autoridades que não possui nenhuma enfermidade.

A criança atualmente está sob custódia temporária do Departamento de Trabalho e Serviços à Família do Condado de Stark. O pai da menina, Jamie Abbuhl, não pode ficar com a guarda, pois uma decisão judicial anterior determinou que todas as visitas dele à filha deveriam ser supervisionadas pela mãe.

Ainda de acordo com Jamie, sua ex-esposa não o deixava participar de nenhuma decisão médica e ele também não tinha acesso aos registros médicos da filha,

Sua ex-mulher era conhecida por contar grandes mentiras, ela teria inventado ainda que sofria de um tumor cerebral anos atrás e chegou a buscar pais adotivos para a menina.

As arrecadações

O GoFundMe disse uma plataforma de financiamento coletivo devolveu mais de US$ 4.000 aos doadores e retirou a página de Lindsey do ar. A organização assegurou que está trabalhando com os policiais locais em apoio à investigação.

” Arrecadação de fundos com uso indevido são muito raros, e, se houver uso indevido de fundos no GoFundMe, os doadores são protegidos, e suas doações são reembolsadas”, declarou Ese Esan, gerente de comunicações da empresa.

Os advogados de Lindsey afirmam a inocência da cliente e garantem que ela “não fez isso intencionalmente”.