Mãe e irmã de Pelé não terão direito à herança

Nove pessoas ligadas a Pelé estão credenciadas na 2ª Vara de Família e Sucessões de Santos (SP) para participar do inventário (o levantamento dos bens do falecido) e da partilha indicada no testamento.

Além da viúva, Márcia Aoki, aparecem os 6 filhos do ex-jogador (Kelly, Jennifer, Edinho, Flávia, Joshua e Celeste) e 2 netos (Octavio e Gabriel, filhos de Sandra, reconhecida na Justiça, vítima de câncer em 2006).

Gemima McMahon, filha da segunda mulher de Pelé, Assíria Seixas, pediu para ser reconhecida como filha afetiva e herdeira por ter sido criada por ele desde os 3 anos. A Justiça ainda não se pronunciou.

Duas personagens fundamentais na história do Rei do Futebol não aparecem no testamento, segundo uma fonte ouvida pelo Sala de TV.

A primeira é a mãe dele, dona Celeste, que completou 100 anos em novembro de 2022, 1 mês antes de Pelé morrer, aos 82, por complicações de um câncer.

A outra, a irmã do ex-jogador, Maria Lúcia, responsável pelos cuidados da mãe, que tem saúde frágil e lucidez oscilante. As duas moram juntas em Santos.

Vivem de maneira modesta, sem luxo, de acordo com a fonte do blog. Sabe-se que Pelé contribuía para o bem-estar delas.

Em uma conversa reservada, os filhos do ídolo teriam combinado de garantir a subsistência das duas parentes.

Edinho solicitou à Justiça ser indicado como inventariante. Teve o pedido negado. O processo de divisão de bens terá como responsável a viúva, com quem Pelé ficou casado de 2016 até morrer em 29 de dezembro do ano passado. Terra.

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