
Márcio Pinheiro Saldanha, caminhoneiro de São Paulo preso desde 26 de março após avançar com um caminhão contra a base da Polícia Rodoviária Federal no Recanto das Emas (DF), foi solto por decisão da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal.
O motorista, sob efeito de álcool — com nível quase três vezes acima do limite legal —, colidiu em alta velocidade contra barreiras de contenção, ultrapassou quebra-molas e atingiu duas viaturas da PRF estacionadas. Durante a abordagem, retirou a camisa, demonstrou nervosismo e admitiu ter cometido um “ato terrorista” para “defender Bolsonaro”.
Além da tentativa de atentado e do acidente, Saldanha tentou subornar policiais, resultando na acusação por dano qualificado contra patrimônio público, corrupção ativa e embriaguez ao volante.
O juiz Francisco Codevilla considerou a ausência de antecedentes, o tempo desde a prisão e um incidente de insanidade mental como motivos para revogar a prisão preventiva e conceder liberdade provisória.