
A polêmica envolvendo o resultado do Festival de Parintins 2025 ganhou novos contornos após a revelação de que a jurada Hylnara Anny Vidal Oliveira — formalmente impugnada pelo boi Caprichoso antes do início das apresentações — foi uma das responsáveis pelas notas mais questionadas da apuração.
Mesmo com o alerta da diretoria azul e branca, que apontava possíveis vínculos e risco de parcialidade, a organização do festival manteve Hylnara na banca julgadora. Durante a apuração, ela concedeu notas praticamente máximas ao boi Garantido e penalizou duramente o Caprichoso, contribuindo diretamente para o resultado final — decidido por margens mínimas em todas as noites.
Após a derrota, a direção do Caprichoso reforçou as críticas, afirmando que Hylnara estaria há anos afastada de atividades diretamente ligadas às artes e questionou o critério utilizado pela comissão organizadora do festival para escolhê-la como jurada.
Segundo seu currículo oficial, Hylnara é atriz, cineasta e publicitária, licenciada em Teatro pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com formação também em Cinema, Audiovisual e Design Gráfico. Ela possui experiência em direção, interpretação e preparação de elenco, atuando em projetos colaborativos e interdisciplinares nas artes cênicas. Ainda assim, a cúpula azul considera que seu perfil não condizia com a atualidade e o nível técnico exigido para julgar um espetáculo como o Festival de Parintins.
A permanência da jurada, apesar do pedido formal de impugnação, acendeu o sinal de alerta sobre a imparcialidade da banca e provocou uma onda de insatisfação entre torcedores, artistas e bastidores do Caprichoso.