
Laila Vitória Rocha de 21 anos foi assassinada pelo “namorado” André Vilela de 37 anos, que conheceu pelas redes sociais. A jovem viajou do Pará para o Rio Grande do Sul para conhecê-lo pessoalmente. Ela viajou 3,5 mil km de Parauapebas (PA) até Porto Alegre.
André usa o nome de “Victor Samedi”, sendo popular nas redes sociais, onde tem mais de 30 mil seguidores somados no TikTok e no Instagram.
O suspeito se classifica como “necromante” e diz que faz “qualquer tipo de trabalho”, sendo chamado de mestre por alguns dos seguidores, onde cobra até R$ 300 por supostas “consultas espirituais”.
Os dois estavam na casa de Victor quando vizinhos ouviram gritos e dois disparos de arma de fogo.
A jovem foi encontrada morta com parte do corpo carbonizado na lareira da residência.
Laila estava com passagem de volta comprada e já havia falado para amigos que era agredida.
Em nota, a defesa de André afirmou que ele não praticou os atos “na forma que vem sendo estampado” e disse que a “verdade real dos fatos” será esclarecida.
André, que era monitorado por tornozeleira eletrônica após responder por três homicídios rompeu o equipamento e fugiu para uma área de mata. Até a manha de hoje ele ainda era considerado foragido.
Jean Maicon Kruse, advogado de André, já manteve contato com a autoridade policial gaúcha para mediar a apresentação espontânea de seu cliente.
De acordo com a Delegada Cristiane Ramos, “ele já havia verbalizado que ia matá-la, que não aguentava mais, que não estava satisfeito com o comportamento dela. Enfim, é uma situação clássica de feminicídio, em que um homem agressivo acaba discordando de algum tipo de comportamento da mulher e a mata”.
A polícia explicou que o homem criou a própria religião e descartou que a morte da jovem tenha qualquer relação com seitas.