O governo de Joe Biden completa 1 ano nesta quinta-feira (20). A aprovação do democrata é uma das mais baixas entre os presidentes de primeiro mandato eleitos após a Segunda Guerra Mundial.
Na pesquisa mais recente do Gallup, publicada na terça (18), a aprovação de Biden estava em 40%, o índice mais baixo de sua presidência. Entre os presidentes de primeiro mandato eleitos após a II Guerra, apenas Donal Trump teve nota mais baixa no 1º ano: 38,4%.
Barack Obama marcou 57% no primeiro ano, e Carter, por exemplo, tinha 61%.
Em 20 de janeiro de 2021, Biden tomou posse em uma cerimônia no Capitólio, invadido 14 dias antes por manifestantes contra o democrata. Trump não compareceu à cerimônia de Biden, sendo o 1º presidente em mais de 150 anos a ‘boicotar’ a posse do sucessor.
No discurso, Biden repetiu um de seus temas: “Vamos liderar não meramente pelo exemplo de nossa força, mas pelo poder de nosso exemplo”.
As primeiras medidas de Biden envolveram desfazer as de Trump. Biden assinou decretos para os EUA voltarem ao Acordo de Paris e à OMS. Desfez as restrições de Trump a viajantes de países de maioria muçulmana. Cancelou o oleoduto de Keystone. Suspendeu a construção do muro na fronteira com o México. Obrigou o uso de máscaras em aviões. E anulou a proibição para pessoas transgênero servirem nas Forças Armadas.
Nos primeiros meses de governo, Biden também conseguiu acelerar a vacinação contra Covid, chegando a dobrar a meta de abril. Biden também presidiu em abril a Cúpula de Líderes sobre o Clima, mostrando, meses antes da COP em Glasgow, que os Estados Unidos estavam de volta ao debate.
Em outras áreas, os resultados são mistos. Em 2021, foram criados 6,4 milhões de empregos, um recorde, e a taxa de desemprego caiu para 3,9% em dezembro. Por outro lado, a inflação também bateu um recorde: 6,8% e ultrapassou o crescimento na renda de muitos americanos.
Na época, Biden ainda criticou Trumpo, pois, a retirada estava prevista em acordo assinado pelo republicano com o Talibã.
Outro pacote de Biden, o Build Back Better, avaliado em cerca de US$ 2 trilhões, foi aprovado pela Câmara mas está parado no Senado, inclusive pela resistência de democratas. O pacote prevê gastos sociais e no combate às mudanças climáticas.
Pelos dados do CDC, a média estava em 1.746 mortes por dia na última segunda (17).