
A Justiça bloqueou R$ 20 milhões e decretou o sequestro de imóveis e embarcações em nome da empresa Balada Eventos e Produções, ligada ao cantor Gusttavo Lima. O motivo é a suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais que foi alvo da “Operação Integration”, na última semana. Entre os presos está a influenciadora e advogada Deolane Bezerra.
A investigação policial aponta que empresa do cantor teria participado da lavagem com outras empresas de apostas que tem o cantor como garoto-propaganda.
A Justiça emitiu um mandado de prisão contra o dono da casa de apostas, que é considerado foragido. Ele e Gusttavo Lima estavam juntos na Grécia quando a operação foi deflagrada. Também foi determinado o bloqueio de R$ 35 milhões de suas contas pessoais e de R$ 160 milhões de suas empresas.
O “EMBAIXADOR” SE DEFENDE
Após a veiculação da reportagem, o cantor se manifestou nas redes sociais e disse ser alvo de “injustiça”. “Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transacionado comercialmente com essas empresas investigadas”, escreveu.
Ele descreveu como “loucura” o fato de a Balada Eventos ser inserida como integrante de suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro.
“Se justiça existir nesse país, ela será feita. São vinte e cinco anos dedicado a música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir. Sou honesto”, completou. Por meio de nota, a defesa do empresário argumentou que “não existe qualquer indício” de participação dele em atos ilícitos e que o patrimônio é “declarado e regular”.