O Governo do estado do Amazonas, através da Secretária de Saúde do Amazonas (Susam), criou um plano de monitoramento de abastecimento de oxigênio para os próximos meses. São cinco fases que levam em conta o número de hospitalizações nas unidades de saúde. No auge da crise, os hospitais amazonenses chegaram a consumir 79 mil metros cúbicos diários, atualmente o consumo é de 17 mil metros cúbicos.
Este plano de monitoramento inclui, se necessário, racionamento, ampliação de produção e armazenamento do insumo, além do uso de cilindros e das usinas de gás.
Somente na quarta fase, em que a Susam prever ter mais de 500 pessoas ocupando UTI’s e mais de duas mil em leitos clínicos, é que haverá uma convocação para novos fornecedores.
Atualmente o estado possui contrato com três empresas: White Martins, Carboxi e Nitron Gases.
A Nitron, porém, está com suas produções paradas, e as demais entregam uma produção de 44 mil metros cúbicos por dia, abaixo da necessidade durante a segunda onda da Covid-19 em Manaus. A capacidade de armazenamento é maior, chegando a 420 mil metros cúbicos, segundo informou a Secretaria de Saúde.
Já a produção diária da White Martins, principal fornecedora, é de 38 mil metros cúbicos.
