O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em reunião nesta sexta-feira (26), em Brasília junto com governadores de 23 estados e do Distrito Federal manifestaram preocupação em recompor o Orçamento Geral da União, aprovado ontem pelo Congresso. Com quase três meses de atraso a diferença é de R$ 43 bilhões a menos comparado ao ano passado.
A reunião com os governadores é sobre as condições de habilitação de novos leitos em hospitais para tratar casos de covid-19. Os Chefes dos Executivos querem que o governo federal mantenha a regra de 2020 para habilitação e pagamento de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e clínicas. Além disso, querem garantir sustentabilidade no atendimento aos doentes internados na rede pública de saúde e com insumos, especialmente medicação para sedação e oxigênio para o tratamento de casos graves do novo coronavírus.
Os governadores pressionam para uma aprovação de novas parcelas do auxílio emergencial de R$ 600, mesmo valor pago pelo governo federal no início da pandemia no ano passado.
Sobre essa demanda, o presidente do Congresso foi enfático. “Temos que trabalhar com a realidade que temos no Brasil, que feliz ou infelizmente, é uma realidade que vai socorrer as pessoas, mas que não será obviamente aquilo que desejavam os mais necessitados. (…) Óbvio que todos nós gostaríamos de reeditar o que foi pago no ano passado, mas não será possível por causa da responsabilidade fiscal e do Orçamento”, explicou.
Os governadores cobraram também ajuda a estados e municípios mais atingidos pela pandemia.