Oito integrantes de uma organização criminosa, responsável por lucrar mais de R$ 50 milhões aplicando golpes em funcionários públicos do Amazonas, por meio da modalidade de pirâmide financeira, em Manaus e nos estados do Rio de janeiro, Sergipe e Paraná. Entre os presos está Naara Normando encontrada hoje em Brusque.
A mulher, de 29 anos, foi levada à delegacia e interrogada. Na sequência, será encaminhada para o presídio feminino de Itajaí, onde vai permanecer à disposição da Justiça. Nara já foi alvo da PF e conseguiu escapar da operação Fair Play, da Polícia Federal, deflagrada em outubro de 2022. Ela teria sacado R$ 800 mil em espécie dois dias antes da operação.
Os mandados de prisão e busca e apreensão em Manaus foi cumprindo pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 13° Distrito Integrado de Polícia (DIP), que deflagrou a Operação Esfinge.
A 2ª Vara Federal Criminal do Amazonas tornou réus três empresários por suspeita de lavagem de dinheiro. A Justiça aceitou denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra Jorge Luiz Guimarães de Araújo Dias, Paulo César de Almeida Oliveira e Diogo dos Santos Lima.
Na denúncia, o MPF afirma que foram ocultados valores obtidos pela oferta de serviços financeiros a particulares por empresas do Grupo Lotus com investimentos pelo Amazon Bank. Apesar de não estarem autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro, essas empresas tinham atuação nos estados do Amazonas, Pará, Roraima e Rio Grande do Norte.
Segundo o MPF, a movimentação financeira foi de R$ 81,6 milhões entre 1º de setembro de 2019 e 28 de março de 2022. O MPF informa que, por meio da quebra de sigilo bancário, apurou-se que, de R$ 24,5 milhões arrecadados pelas empresas menos de R$ 1,9 milhão foi repassado aos clientes. O caso foi denunciado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPF).
