Ao assumir que não prestará apoio à campanha de Amazonino Mendes (Podemos) à prefeitura de Manaus, a presidente do portal CM7, Cileide Moussallem Rodrigues, passou a ser alvo de ataques pessoais a sua imagem, através de diversos grupos de Whatsapp e portais de notícias. Grupos de comunicação aliados de Amazonino Mendes e Wilker Barreto (PHS).
O ataque é uma tentativa de deslegitimar a presidente do portal, portanto, deslegitimar o portal CM7, assim como todo e qualquer veículo de oposição à chapa de Amazonino e Wilker Barreto. Informações são descontextualizadas, distorcidas e usadas como instrumento de desinformação, distribuídos por meio de canais de grande alcance nas mídias sociais.
Esse tipo de máquina de difamação é recente no cenário politico brasileiro, tal como ocorre nos gabinetes do ódio, em Brasília. A desinformação e a destruição de reputações são mecanismos efetivos na manipulação da percepção pública, segundo indícios apurados em redação, os quais Amazonino já entendeu o potencial.
Um portal independente de notícias, em setembro deste ano, denunciou perfis fakes, ou seja, robôs usados para fomentar apoio ao candidato Amazonino em suas postagens no Instagram, rendendo-o mais engajamento, e mais alcance.
De acordo com o Art. 287 da lei de informação, é vetado divulgar notícia que sabe ser falsa e que possa distorcer, alterar ou corromper a verdade sobre informações relacionadas ao processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante.
A prática do uso de perfis fakes pode vir a ser enquadrada como crime eleitoral ou levar à cassação do mandato, dependendo do impacto que a atuação desses perfis tiverem na campanha e do conteúdo das postagens nas redes sociais.