A defesa da funkeira Kwelur Magalhães Carvalho, MC Ellu, protocolou na segunda-feira (13), uma ação na justiça pedindo a reparação de danos morais e materiais em R$ 2 milhões, após declarar que sofreu supostos abusos de Fernando Luís Mattos da Matta, o DJ Marlboro.
De acordo com o processo repassado à 3ª Vara Cível da Comarca da Capital, o crime teria ocorrido em janeiro de 1988, quando a artista tinha 17 anos e realizava covers de Janet Jackson no Rio.
“O Sr. Fernando ofereceu-lhe carona de madrugada após seu show. Ao aceitar a carona, a vítima fora conduzida pelo réu ao Motel San Diego, local onde ocorreu o estupro e a perda da virgindade”, detalha o documento.
De acordo com a fundamentação dos advogados de Ellu, a cantora foi expulsa de casa após o ocorrido e precisou se abrigar na residência de familiares em Belo Horizonte, onde permaneceu até 2001.
Ainda conforme a defesa, quando voltou ao Rio, a MC foi procurada pelo DJ “para retornar à mídia”, o que logo foi descartado sob a alegação de “não ter talento”. O texto ainda afirma que o episódio causou uma série de transtornos psicológicos na vítima que, em 2021, decidiu vir a público falar sobre o assunto.
“A requerente fora severamente afetada por todo o ocorrido naquele quarto de motel e até hoje lida com as sequelas do crime.
Em nota, Eduardo Melo, advogado do DJ, se posicionou dizendo que “Até a presente data, as ações movidas pela MC Ellu não prosperaram e até o momento não fomos citados, mas ao chegar a carta apresentaremos a defesa devida”.
Segundo Melo, as alegações citadas no processo não ocorreram. “A vítima já lavrou diversos registros de ocorrência afirmando ser vítima de ameaças praticadas por diversas pessoas e também familiares próximos. Vale dizer que, a própria MC Ellu juntou em processo, laudo que é portadora de delírios, o que certamente descredibiliza as suas alegações”, detalhou.
