O nome ‘Festa no IML’ de um grupo de WhatsApp e no Facebook chamou a atenção de um casal de diretores funerários. Após acessarem as páginas, o casal que mora em São Paulo, descobriu que os participantes costumavam postar fotos e mensagens que incentivam a necrofilia, que é excitação sexual por contato ou visão de um cadáver.
O casal identificado por Nina Maluf e Vinicius Cunha contaram a um jornal de grande circulação que decidiram iniciar uma investigação depois de descobrirem legistas postando fotos e falando dos corpos de cadáveres de forma sexual.
Um dos casos mais chocantes foi quando um legista compartilhou no grupo, que teve uma ereção após ver uma jovem morta. Segundo ele, o corpo sem vida estava com o rosto desfigurado devido a violência do acidente que sofreu, mesmo assim, o homem ficou excitado e se masturbou no banheiro.
O casal encontrou ainda fotos de mulheres e travestis mortas, além de comentários grotescos e de mau gosto “Olha essa bundinha, olha esse peitinho, poxa isso a gente não tem em casa”, dizia um participante do grupo.
Nina participou do grupo ‘ Festa no IML’ anonimamente desde 2019, e há cerca de 20 dias, saiu do grupo e denunciou a situação ao Ministério Público e à Polícia Federal. Agora, a página saiu do ar, mas algumas publicações estão circulando nas redes. O caso segue em investigação.