Ex-assessor de Braga é acusado de sabotar medidas de combate à Covid-19 em Manaus

Amazonas – Na tentativa de sabotar as medidas de contenção a segunda onda do Covid-19 em Manaus, o gabinete do ódio, associado ao senador Eduardo Braga (MDB), articula a manipulação da opinião publica, e atentam contra as medidas do governo do Estado.

Prints foram registrados em um grupo Whatsapp de jornalista de Manaus, e mostra uma mensagem Wagner Rodrigues Cunha, ex-assessor de Braga, enviada por engano, contendo instruções sobre como construir uma versão do fato que retrate negativamente as medidas de contenção do Governo do Estado do Amazonas.

No print é possível identificar que Wagner cogitando qual narrativa deve ser contada a partir da abertura do Hospital Nilton Lins, de forma a misturar uma desinformação com o a realidade, de forma a confundir a opinião pública, com desinformações.

Confira o print:

A estratégia de desconstruir imagens com desinformação já é uma prática consagrada na política brasileira, e não trata-se da primeira vez em que Wagner Cunha é acusado de ser um dos responsáveis pelo gabinete do ódio do senador Eduardo Braga.

A empresa Comunix Intelligence, que tem como um dos sócios, o assessor do senador Eduardo e Wagner Rodrigues Cunha, é especializada nesse tipo de trabalho.

Segundo uma fonte que trabalhou na Comunix, fazendo parte do “gabinete do ódio”, também chamado na época de Lado B, foi assim que Braga, atuou contra o ex-governador cassado José Melo (PROS) desde 2015, e em 2017 foi cassado, e naquele mesmo ano, Eduardo se lançou como candidato ao cargo de governador nas eleições suplementares, perdendo então para o seu agora aliado, Amazonino Mendes (Podemos). Informações de pessoas que trabalharam com Braga, apontam Wagner como chefe do gabinete do ódio, atacando todos os inimigos do seu patrão, Eduardo Braga.

De acordo com dados do Portal da Transparência do Senado, Wagner Cunha é servidor do gabinete do senador Eduardo Braga como “AP9 – assistente parlamentar Júnior”, e recebe R$11.471,87 de salário. Conforme mostra o site, Wagner é servidor federal desde 2011, e desde 2007, segundo o site Consulta CNPJ ele é sócio administrador da empresa Comunix Intelligence. Um claro desrespeito a Lei, incorrendo também em crime de improbidade administrativa.

Wagner seria o responsável pelas notícias falsas contra o governador do Estado Wilson Lima (PSC), e pago pela Prefeitura de Manaus, com verba oficial paga blogs e portais para atacarem o Governo do Estado, o chamado “gabinete do ódio”. Em dois meses foram mais de R$ 23 milhões gastos em meio a pandemia da Covid-19 para desgastar a imagem do governador Wilson Lima.

Desta vez, o gabinete vai além. Sabotando as medidas de combate a pandemia, Wagner e Eduardo atentam contra a vida do povo amazonense, e disseminam um descredito invalido, o qual pode custar a vida de milhões de pessoas, piorando ainda mais o atual cenário pandêmico.