
Manaus – Weson Oliveira dos Santos 40 anos, registrou boletim de ocorrência. Polícia Civil confirma que ele não está entre os procurados pela Justiça.
O empresário Weson Oliveira dos Santos, de 40 anos, foi alvo de uma fake news após ter sua imagem divulgada em redes sociais e grupos de WhatsApp como se integrasse a lista de procurados da Polícia do Amazonas. A informação é falsa. A própria Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) confirmaram que o nome do empresário não consta na lista oficial de criminosos.
Atualmente morando em Florianópolis (SC) com a família, Weson registrou um boletim de ocorrência denunciando o crime e já acionou a Justiça para identificar os responsáveis pela montagem.
“A foto é tão mal montada que até o nome erraram, coisa de amador. Já sabemos quem compartilhou em grupos de WhatsApp, e a Justiça e a polícia vão tomar providências”, declarou o empresário.
Apesar de levar a situação com certa ironia, Weson revelou estar preocupado com os efeitos da notícia falsa em sua vida pessoal.
“Eu quero que a justiça seja feita. Quero ter minha rotina de volta, viver em paz. Sou pai de família, quero poder sair com a minha filha, mas agora essa fake News tem criado transtornos na minha rotina. “Disse”
Isso tudo começou com ataque de IA em um áudio depfake montado, o grupo envolvido no fake News já são velhos conhecidos da justiça, é tão querendo coagir testemunhas em um caso de ameaça de morte contra duas crianças e uma mãe. Eles não vão me calar desabafou.
A Polícia Civil alerta que casos como esse podem gerar consequências graves. Uma fake news, segundo a corporação, pode expor a vítima a agressões físicas e até colocar sua vida em risco.
Um delegado ouvido pela reportagem explicou que quem cria ou compartilha informações falsas pode responder criminalmente.
“O compartilhamento de informações falsas pode ensejar investigação por crime contra a honra. Tanto quem cria e divulga quanto quem compartilha sabendo que se trata de informação falsa pode ser responsabilizado por calúnia, injúria ou difamação”, afirmou.
O caso segue em investigação e os responsáveis pela montagem e disseminação da imagem devem ser chamados a responder na Justiça.
Veja o contato responsável pelo compartilhamento falso abaixo: