Amazonas – Com a confirmação de um segundo turno na capital amazonense, um cenário conspiratório toma forma na política do estado. Alianças passam a ser estabelecida, assim como os objetivos. No final, vence o lado que mais ‘cortou cabeças’.
De um lado Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida (Sem Partido) resistem no governo do estado, e do outro jogam pretendentes a um poder paralelo, este liderado pelo Senador Eduardo Braga (MDB). Que não sozinho, conduz a campanha de Amazonino Mendes à prefeitura de Manaus, juntamente do pupilo, Wilker Barreto (Podemos).
Nos últimos dias, mesmo tendo assegurado que permaneceria neutro, Coronel Menezes foi visto em visita ao próprio Amazonino Mendes. De acordo com informações dos bastidores da política, Amazonino, portanto, Braga pretende usar da proximidade de Menezes com o presidente Bolsonaro para forçar a saída de Wilson Lima do Governo do Estado, que será assumido interinamente por Josué Neto.
A motivação de Braga é aparelhar a máquina pública: Elegendo Amazonino, o senador teria a Prefeitura e a ALE-AM em seu poder, tornando certa sua campanha como Governador do Estado em 2022. Vale lembrar do que ele supostamente está disposto para alcançar o poder. A manobra é colocar Amazonino na prefeitura, para ter Wilker Barreto no governo municipal, derrubar Lima, e ainda realizando ambição de Josué Neto em ocupar o governo do Estado, como Governador interino.
Jogadas
De acordo com uma fonte dos bastidores da ALEAM, Josué prometeu o cargo de Presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas ao deputado estadual Fausto Junior (PRTB), para rivalizar com a permanência de Lima no governo do Amazonas.
A primeira ação de Fausto Junior foi deflagrada hoje, na ALEAM. Em sessão plenária o Parlamentar anunciou a retirada do apoio do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) à candidatura de David Almeida (Avante). A ação é uma retaliação direta ao apoio de Wilson Lima, decretado ao candidato Almeida.
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