Discurso feminista da Miss Dinamarca divide opiniões no Miss Universo 2024

A 73ª edição do Miss Universo, realizada na Arena CDMX, na Cidade do México, na noite deste sábado (16), celebrou a diversidade com participantes de diferentes culturas, biótipos e histórias inspiradoras. No final, a dinamarquesa Victoria Kjaer Theilvig, de 21 anos, foi coroada vencedora, conquistando a primeira coroa da Dinamarca na história do concurso.

A competição foi intensa, com um Top 3 formado pela nigeriana Chidimma Adetshina, que ficou em segundo lugar, e a mexicana María Fernanda Beltrán, que alcançou o terceiro posto. A tailandesa Suchata Chuangsri terminou em 4º lugar, enquanto a venezuelana Ileana Márquez completou o Top 5.

Victoria destacou-se não apenas por sua beleza, mas pela força de sua trajetória pessoal. Durante a fase final, sua mensagem poderosa emocionou o público:

“Não importa de onde você vem ou o que passou. Você pode transformar isso em força. Isso nunca definirá quem você é. Estou aqui para mudar, para fazer história. Nunca desista e sempre acredite em si mesma e nos seus sonhos. Pare o ciclo. É isso que devemos fazer.”

As palavras de Victoria foram inspiradas em sua própria história de superação. Ela revelou ter enfrentado uma infância marcada por abusos e um ambiente familiar disfuncional, com histórico de dependência de drogas. Essas experiências a motivaram a se tornar uma defensora da saúde mental e do empoderamento feminino, causas que ela pretende abraçar como Miss Universo.

A vitória também quebrou um tabu para a Dinamarca, que havia chegado perto do título apenas uma vez, em 1963, quando Aino Korva foi vice-campeã, ficando atrás da brasileira Ieda Maria Vargas. A conquista de 2024 é um marco não apenas para Victoria, mas para todo o país europeu.