A Desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinou a soltura dos empresários da Tumpex, Mauro Lúcio Mansur da Silva e José Paulo de Azevedo Sodré Neto, e de todos os envolvidos na “Operação Entulho” deflagrada em Manaus. A soltura foi determinada e os envolvidos serão colocados em liberdade nesta quinta-feira (22).
Segundo informações, um habeas corpus foi concedido na noite da última quarta-feira (21), em solicitação dos advogados de defesa, Iuri Albuquerque e Emerson Paxá Oliveira, do escritório Albuquerque & Redig e César Jatahy Filho.
De acordo com a decisão, todos os que foram presos pela Polícia Federal (PF) devem ser soltos. Os advogados, entre outras alegações no pedido de soltura, afirmaram que a ordem de prisão do Juiz da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas foi ilegal. Mauro Lúcio Mansur da Silva e José Paulo de Azevedo Sodré Neto foram acusados de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
ENTENDA O CASO
A Polícia Federal (PF), deflagrou a ‘Operação Entulho’ na manhã desta terça-feira (20), e prendeu os empresários Mauro Lúcio Mansur da Silva e José Paulo de Azevedo Sodré Neto, ligados à empresa de coleta de lixo Tumpex. Eles teriam feito, durante a gestão do ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, contratos milionários e fraudulentos.
A operação foi deflagrada juntamente com a Receita Federal e o Ministério Público Federal. De acordo com as investigações, mais de R$ 245 milhões de reais foram negociados de forma ilegal.
O objetivo da operação é obter provas relativas às transações fraudulentas pelas empresas. Agentes dos órgãos investigam a sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e o uso de notas fiscais ‘frias’.
Há indício de organização criminosa e falsidade ideológica. Foram cumpridos treze mandados de busca e apreensão em endereços de investigados e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa, no Condomínio de Luxo na Ponta Negra.
