Datena critica soltura de Suzane von Richthofen da prisão: “Péssimo exemplo”

Durante a edição do programa Brasil Urgente da última quarta-feira (11), o apresentador Datena mostrou a sua indignação com a soltura de Suzane von Richthofen da prisão. Nos anos 2000, ela chocou o país ao participar do assassinato dos seus pais.

“Agora não volta mais! Ela está livre, leve e solta como qualquer um de nós, uma mulher que mandou matar a mãe e o pai. Isso é lamentável. É um péssimo exemplo para a sociedade, um exemplo muito ruim mesmo. Deveria ser a pena sem progressão já que foi um crime hediondo. Mandar matar a mãe e o pai é um crime hediondo”, começou Datena.

A jovem deixou a Penitenciária Feminina de Santa Maria Eufrásia Pelletier no fim da tarde de quarta-feira (11). O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que a decisão foi da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté em cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal. O caso corre sob segredo de Justiça.

“Antigamente esse tipo de crime não tinha progressão de pena. O sujeito ficava todo o tempo na cadeia. Tomou 40 anos, fica 40 anos na prisão. Não pagava metade e saía toda hora que queria não”, continuou o apresentador.

“Isso estimula o crime ao invés de, na realidade, você usar a pena pra mostrar à sociedade que ninguém deve cometer crimes, desde os tipos comuns, até hediondos, desde roubalheira do dinheiro público do país, até assassinatos que tem por aí. As pessoas deveriam cumprir pena. A pena é pra isso: Mostrar que, se você é ruim pra sociedade, você vai pagar com cadeia”, afirmou Datena.

Veja o vídeo: 

Crime chocou o país

Em 2002, Suzane von Richthofen foi condenada após participar do assassinato dos seus pais. Ela contou com ajuda do namorado e de um amigo dele na época. A jovem acabou conquistando o regime semiaberto em outubro de 2015.

Durante o período da Páscoa, em 2016, conseguiu sair da unidade prisional pela primeira vez. Suzane estava presa no presídio de Tremembé, do interior de São Paulo, cumprindo pena há 20 anos.