O Tribunal de Justiça de Barcelona, presidido pelo desembargador Eduardo Navarro, confirmou nesta terça-feira (21) que o jogador de futebol brasileiro seguirá preso e sem possibilidade de pagar fiança até o julgamento do processo em que é acusado de agressão sexual contra um jovem de 23 anos na boate Sutton, na cidade espanhola.
A Justiça comunicou sua resolução às três partes -a defesa, o Ministério Público e o Ministério Público- e, dessa forma, o jogador que tiver o recorde de maior número de títulos seguirá em uma cela do módulo 13 do centro da prisão de Brians 2. Vale lembrar que Alves está preso há um mês depois de ter sido preso pela Mossos d’Esquadra , a polícia catalã, que estava encarregada da investigação inicial do caso.
Na passada quinta-feira, os três magistrados do Tribunal de Barcelona ouviram as alegações de cada uma das partes em resposta ao pedido do advogado de Dani Alves, Cristóbal Martell, para que fosse concedida liberdade condicional ao seu cliente até à data do julgamento definir.
Segundo o jornal La Vanguardia , Carmen Guil Román, responsável pela redação da carta de 13 páginas explicando os motivos pelos quais o ex-Barcelona permanecerá preso, explica que os argumentos utilizados pela magistrada Anna Marín para prender o jogador foram “devidamente motivado”. Além disso, esclareceu que as provas no processo contra o brasileiro “são diversas e não partem apenas do depoimento da vítima ” . É aí que faz alusão aos depoimentos de testemunhas e dos próprios trabalhadores da boate que “endossa de uma forma ou de outra” o que a jovem de 23 anos declarou que teria sofrido abusos por parte de Alves.
