Coronel Menezes é criticado nas redes sociais após defender decreto contra ZFM

Da redação

MANAUS – O Coronel Alfredo Menezes (PL), causou revolta na internet ao defender a redução de 25% na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), decretada na última semana pelo Governo Federal. De acordo com ex-superintendente da Suframa, políticos vem transformando toda essa situação em um grande ‘apocalipse’, e que a redução promove ganhos ao Estado ao contrário do que dizem, deve trazer ganhos ao Estado.

O pré-candidato ao Senado pelo Amazonas, defende a nova medida e afirma que, a forma como a discussão sobre o IPI vem sendo colocada, “parece até que amanhã Manaus vai amanhecer com 500 mil trabalhadores desempregados e todas as fábricas do Polo Industrial de Manaus fechadas.”

Menezes vem utilizando sua proximidade com Bolsonaro, para tentar criar um sentimento de tranquilidade, afirmando que o presidente tem o compromisso de manter os empregos dos amazonenses, e ainda usou o espaço em uma coluna de um portal local, para defender a medida que pode ferir de morte a Zona Franca de Manaus.

“É óbvio que o Brasil precisa crescer, reaquecer a economia, gerar novos empregos e oportunidades, enquanto o Amazonas tem obrigatoriamente que desenvolver suas potencialidades, produzir e construir novos vetores de desenvolvimento econômico. Ou isso ou vamos ficar aguardando mais 50 anos de braços cruzados vendo a banda passar e assistindo aos nossos políticos perenizarem o discurso em defesa da Zona Franca de Manaus. Temos que sair imediatamente dessa zona de conforto”, disse.

Na publicação, vários internautas criticaram o posicionamento do pré-candidato, além comentarem algumas coisas contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, os internautas deixaram de defender as medidas do governo federal e passaram a atacar o político.

Um leitor afirma que “ter um salário de coronel de quase R$ 30 mil, é bastante confortável para ele”. Em outro post, o internauta diz que o “nível de fanatismo é tanto, que mesmo prejudicando o estado, Menezes continua puxando o saco do governo”.